Mauro Beting anunciou em seu blog que o programa "Beting & Beting" está saindo do ar. Veja o comunicado do mesmo eu se blog:
É duro se despedir de um filho. Ainda mais com um pai ao lado. “Beting & Beting” é um programa diário que meu pai Joelmir e eu apresentamos desde maio de 2004 no Bandsports. Ideia do canal e da Newco, a produtora. Eu e meu pai jamais havíamos pensado em transferir as conversas de casa para a TV. Nunca havíamos trabalhado juntos nos meus 17 anos de carreira até aquela data. Embora sempre tenhamos apresentado o programa como “o mais nepotista da TV brasileira”, nunca fizemos assim. Como nunca nos levamos muito a sério. Mas, agora, é hora de pensar sério. Pelo menos uma vez na vida. Precisamos descansar um pouco. Precisamos mais ouvir e ver e viver que falar. Precisamos cada vez mais do Luca e do Gabriel nas nossas vidas. Dos meus Betings de casa. Meus maiores programas criados por Helen, o meu amor há 22 anos, a minha mulher há 16. Já trabalho além da conta. Não aguento mais ouvir a minha voz todas das manhãs, 10h30. Imagino que o seleto público, também não. Até porque tenho dois programas novos no casal, e mais uma série de projetos, além de livros, documentários e outras coisas mais. Ninguém merece tanto Mauro na orelha. Embora eu mereça um pouco mais de Joelmir na minha vida. O melhor pai que um jornalista pode ser, o melhor pai que um jornalista pode ter. Para que eu e o Joelmir possamos ver mais a dona Lucila, a mulher que de fato entende de Economia na casa dos meus pais, a mãe que é tudo para mim, vamos pendurar o programa e o microfone na próxima sexta-feira. Já com dor no coração. Mas para evitar que ele pife de tanto trabalho. Por mais que não seja trabalho tagarelar meia hora por dia de futebol, esportes e outras coisas. Trabalho prazeroso pela companhia de gente como Rosa Cicirelli, Murilo Fontes, Dani, Helena, Heloiza Momezo, Wagner Gianella, Eduardo Ramos, Evandro Figueira, Luciano Borges, Fernanda Vergueiro, Renato Macedo, Marcelo Verardo, Marcella Gomes, Leitão, todos os Thiagos, câmeras, editores, produtores, e todo o pessoal maravilhoso da técnica que posso não escrever o nome, mas estão todos fazendo parte de nossa família. Sem contar o Magbis que sustentava o capuccino sagrado do dia a dia. Gente que não cabia no nosso abraço e na nossa família. Companheiros de sempre, que não estão em ordem porque ordem nunca esteva na bagunça da nossa família, como Renata Saporito, Sérgio Patrick, Fábio Piperno, Frank Fortes, Estevam Ciccone, Alex Muller, Leandro Quesada, Alexandre Praetzel, Marília Ruiz, Eduardo Affonso, Fábio Sormani, Roberto Petri, Walter Abrahão, Odir Cunha, Wagner Prado, Wagner Eufrosino, Eduardo Barão, André Coutinho, Ricardo Capriotti, Eduardo de Menezes, Sergio Gandolphi, Cláudio Zaidan, Rogério Jovanelli, Leandro Iamin, Caio Maia, Carlos Eduardo Freitas, Luís Augusto Símon, Márcio Moron, Elia Júnior, Ivan Zimmerman, Maurício Bonato, Carlos Fernando, Eduardo Vaz, Fernando Fernandes, Cosme Rímoli, Neto, Jayr Dutra, Sílvio Luiz, Dirceu Maravilha, José Silvério, Ulisses Costa, Carlos Lima, Silvia Vinhas, Celso Miranda, Barbara Gancia, André Ribeiro, Ricardo Boechat, José Paulo de Andrade, Pedro Luiz Ronco, Marcelo Rozemberg, William Lopes, Mário Marinho, Paulo Cezar Correa, Beetto Saad, Álvaro José, Nivaldo Prieto, Teo José, Beto Hora, Lélio Teixeira, Zé Paulo da Glória, Rafinha Bastos, Cassiano Gobbet, Ana Portela, Anderson Cheni, Felipe Andrioli, Luiz Andrioli, Roberto Benevides, Wilson Baldini Jr., Sérgio Xavier, Beno Suckeveris, Benja, Bob Fernandes, Paulo Bonfá, Braitner Moreira, Wagner Bordin, Carlinhos Brickmann, Bruno de Almeida, Adhemar, Mauro Silva, Muller, Cadu Cortez, Marcelo Damato, Ednilson Valia, Rogério Micheletti, Dan Sister, Fábio Sinegaglia, José Renato Sátiro Santiago Jr, Marcelo Prado, José Kalil, Fernando Galuppo, Celso Unzelte, Gian Oddi, Gustavo Vilani, José Isaías, Juliano Costa, Júlio Gomes, Márcio Krohen, Paulo Gini, Rodolfo Rodrigues, Paulo Guiherme, Humberto Peron, Maurício Rito, Daniel Augusto Jr., Odayr Baptista, Dudu Magnani, Luiz Ceará, Ricardo Aidar, Maurício Oliveira, Rodrigo Vessoni, José Eduardo. Todos estes que participaram ao menos uma vez. Ou nem chegaram a conversar com a gente no ar. Mas conosco estiveram sempre. Eram como se fossem da casa. Eram família. Como é um programa de pai para filho, não poderia faltar meu primo-irmão, mais irmão que primo, Erich Beting. Filho de um irmão de meu pai casado com uma irmã de minha mãe. Meus padrinhos como sou padrinho do Erich. Como ele é padrinho do meu mais velho. Mais família que o Erich, mais Beting & Beting & Beting que ele, não dá. E não dá para ser tão bom quanto ele. Como não dá para não saudar outros filhos queridos do “Beting & Beting”. Alguns até que começaram em TV neste programa familiar as brilhantes carreiras que exercem, que já exerciam, ou que ainda exercerão. João Vítor e Cleverson, por todo o apoio. Ubiratan Leal, Ergos Vargas, Mozart Maragno, Roberto Piantino, Alexandre Aníbal, vocês não sabem o que a gente acaba sabendo por conta de vocês. Obrigado pela amizade. Maurício Vargas, Dassler Marques, que Deus lhes pague – porque eu sempre atraso. Vocês são o presente deste futuro. Lamento apenas não ter dado a vocês o espaço que mereciam no programa. E que terão ainda mais na carreira e na vida pelas pessoas tão boas quanto são como profissionais. Craques. Gustavo Roman, você nos dá o passado como presente para o futuro. Um amigo para tudo e por todos. André Rocha e Leonardo Bertozzi, vocês não sabem o orgulho que nos dão pelo sucesso de vocês. Algo que nasceu com vocês, que vocês criaram e cultivaram e que tivemos a imensa honra de apenas ligar uma câmera para que as pessoas pudessem ver quanto vocês são preparados. Não apenas como jornalistas e conhecedores do assunto. Mas como pessoas que admiramos. Como colegas queridos. Como amigos que pudemos conhecer. Permitãm-nos, cabotinamente, poder dizer que, na TV, foi nesta casa que pudemos abrir as portas que iriam se abrir de qualquer jeito para quem merece. Por último, quem nos deixou primeiro. Luiz Fernando Bindi. Quem não o conhece, não sabe quem perdeu. Quem o conhece, sabe como ele nos ilumina diariamente. E como ele agora está com a gente pedindo para fazer um minuto de barulho pelo fim de uma conversa de família que vai continuar fora do ar. Como toda boa família, em casa a gente se entende. Mas só numa casa como o Grupo Bandeirantes a gente pôde se sentir no próprio lar. Obrigado pelos seis anos de programa. Obrigado por aceitar o nosso pedido de encerrá-lo. A todos, obrigado por tudo.

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